Oi amigo. Quanto tempo, hein? Voltei pra te contar uma história... Mais uma!
- "Preciso de um conselho profissional" - eu disse enquanto ele se abaixava pra me escutar. "Acontece de a ansiedade refletir diretamente, por exemplo, no estômago?"
Ele demonstrou certa surpresa e eu me vi obrigado a explicar que, certo dia, eu senti uma forte dor no estômago. Como não via nenhum motivo aparente, decidi colocar a culpa na ansiedade que vinha sentindo naquele dia. Dr. Rafael me disse que era possível já que "a ansiedade é física", como ele me explicou.
O que ele não sabia, eu acho, é que aquela ansiedade toda era causada por ele. Já havia bastante tempo que não nos encontrávamos e receber a mensagem dele dizendo "i'll be there on friday" me deixou realmente muito ansioso.
Desde a quarta até a sexta, meu estômago não vinha se comportando bem. Pensei serem as famosas 'borboletas' que os apaixonados costumam relatar, mas por outro lado, achei que borboletas no estômago não deveriam causar dor. No máximo, eu pensava, uma cosquinha gostosa.
Na sexta, finalmente, nos encontramos. Mais tarde do que eu esperava, o que só contribuiu para a minha ansiedade (que já não era pouca). Estava sentado, esperando que ele chegasse ao lugar combinado. Fone nos ouvidos, ouvindo música alta. Sem olhar pro relógio esperando que isso ajudasse a me manter menos ansioso. As pernas balançavam e a boca mascava animadamente um chiclete.
Só o vi quando ele chegou ao meu lado e perguntou o q eu ouvia. Me assustei e o encarei. Pra mim, ele estava ainda mais bonito do que da última vez que nos vimos.
- "Head over feet" - e mostrei o celular a ele - "Só pra pensar mais ainda em você"
Ele riu de lado e a vontade que eu tive foi de beijá-lo bem ali. Na frente de todo mundo. Se levantou e disse que precisava comprar cigarro. A caminho da banca de revistas, ele colocou uma das mãos em meu ombro e quis saber como eu estava. O coração disparado. O suor escorria. E eu só respondi: "com saudade". E ri, de cabeça baixa.
Chegamos ao bar combinado e nos encontramos com o Foxx e seu namorado. Devidamente apresentados, mantivemos uma conversa meio paralela entre os "casais". Sim, naquela altura da noite, eu ainda supunha que éramos dois casais.
Golpe número um:
- "Ah, é! Você viu?" - ele me perguntou exibindo uma aliança de compromisso.
- "Filho da puta! Você acaba comigo, sabia? Aposto que fez questão de lustrar essa aliança e deixá-la bem brilhante, só pra esfregar na minha cara".
Falei sobre meus sentimentos com relação a ele. Recontei-lhe algumas histórias que ele disse não se lembrar (o nosso namoro de três dias, por exemplo). Rimos. Eu gosto da sua companhia. Disse que doía em mim vê-lo comprometido. Afinal, brinquei, ele mesmo tinha me dito que não era uma pessoa "namorável". Pensei que isso era uma situação geral, não que ele não era namorável apenas pra mim.
O estômago deu sinal.
Não perdia as esperanças. Achei que seria, de certa forma, normal, que ele traísse o suposto namorado. Erro meu. Consegui dois selinhos e vi que não renderia muito mais do que isso.
Golpe número dois:
- "Você é uma pessoa muito legal, Théo. Gosto muito de estar com você. Sua companhia me agrada muito..."
Eu olhei pra baixo, novamente, me senti envergonhado por aquilo. Foi como da segunda vez que nos vimos. A mesma sensação de ter levado um fora.
- "Pensei que a gente pudesse, pelo menos trocar uns beijos, esporadicamente..." disse enquanto ele arregalava os olhos e levantava de novo a mão com a aliança.
- "Nossa situação é... como te dizer? De deixar rolar". finalizou.
"Deixar rolar" me colocava em uma situação de ainda ter esperanças de que alguma coisa pudesse acontecer. Fomos pra uma boate. O casal e o possível casal.
Entramos. A boate lotada. O calor característico. A mesma cara de felicidade no rosto do Rafa, como sempre era quando ele chegava àquele lugar. Minha cara de paisagem. Foxx e o namorado parecendo se divertir. Entre idas e vindas ao bar e ao banheiro, Rafael "sumia" por um tempo.
Fui me desanimando e me veio um deja-vu do nosso segundo "encontro".
Acho que a mudança na minha aparência foi maior do que eu queria demontrar. Foxx e o namorado me faziam de recheio num "sanduíche" enquanto dançávamos. Notei a intenção deles em me fazer parecer um cara "desejado", disputado por dois homens. Mas eu só conseguia dar uma gingada sem graça e um sorriso amarelo.
Olhando por cima de seus ombros, meus olhos só procuravam por uma pessoa. Uma pessoa que não estava se importando o mínimo pra mim. Às vezes ele vinha, se esfregava em mim - e nos nossos acompanhantes - e logo saía para comprar outra cerveja. Quando o via novamente, ele vinha da direção oposta ao bar. Tentei não ficar enculcado com aquilo. Ainda estava no "deixa rolar".
O tempo todo, ele fugia dos meus beijos. Colocava o corpo à disposição. Podia fazer o que bem quisesse com seu corpo, o que não seria totalmente ruim. Mas, precisava de um beijo. A carência começava a gritar e ter o Rafa tão perto e - ao mesmo tempo - tão distante de mim, contribuía para isso.
Foxx me chamou num canto e disse que tínhamos que ir embora. Eu não queria. Até que percebi que estava sendo o idiota da história e vi que não iria rolar nada. Não ali. Não naquela noite.
Golpe número três:
Fui me despedir.
- "E se você o vir beijando alguém?" - perguntou o Foxx.
- "Eu o interrompo e me despeço."
Dito e feito. Parei no meio da escada e o procurei na pista. Perto da cabine do DJ, ele se esfregava com um moreno alto. Desci, e interrompi o "quase" beijo.
- "Vou embora."
Ele me abraçou, firme, e eu tentava sair do abraço. Ele pareceu sentir vergonha por ter sido pêgo. Eu não olhei diretamente para a sua cara. Dei um sorriso seco, virei as costas e saí. Lágrimas teimavam em querer descer. Eu me segurei. Paguei a conta decidido e fui esperar Foxx e o namorado do lado de fora.
Novamente, coloquei o fone nos ouvidos. Ouvir a Alanis dizendo que "recomenda que todos, um dia, entreguem o seu coração despedação à alguém" fez as lágrimas escorrerem, compulsivamente, me imaginando com o coração despedaçado entregue de bandeja ao Rafa que, numa hora daquelas poderia estar beijando outro cara lá dentro. Chorei e àquela altura, não me importava em parecer um idiota. Tinha sido idiota desde que chegamos ali.
No caminho, ouvia a mesma história de sempre. "Você é uma pessoa, bonita, interessante, inteligente, uma companhia agradável, sensível, educado... Não merece esse menino".
Eu sou tão "tudo isso" que não mereço ninguém no fim das contas, né? Será que sou tão 'foda' que ninguém se acha digno de se aproximar de mim? Me lembrei de meu irmão me contando que já ouvira comentários de colegas dele dizendo que não se aproximavam de mim por eu parecer metido. Será que era isso? Será que sou realmente foda? Mas aquela não era hora pra ter uma crise de auto-estima. Não mesmo.
No ônibus, a caminho de casa, chorei novamente. Chegando em casa, com os olhos inchados - e sem a chave da porta - tive que arranjar algum motivo para disfarçar os sinais de que havia chorado.
Aumentei a música. O volume máximo nos ouvidos distraiu a atenção de minha mãe, ao abrir a porta.
- "Que música alta, menino!"
Eu dei um beijo nela, abaixei a cabeça e ela foi deitar-se novamente.
O estômago, enfim reagia. Foi a conta de chegar ao banheiro e vomitar. Me senti aliviado, como se toda a ansiedade acumulada fosse embora logo que eu desse a descarga.
A manhã foi no mesmo estilo da madrugada. Entre um espaço e outro, chorava. Mesmo que não quisesse... E chorei. Chorei como há muito não chorava. Sofria aquilo, mesmo sem saber o que exatamente era "aquilo".
Mas as idéias clarearam com o passar do tempo. Isso eu te conto na próxima carta. Já escrevi demais por hoje.
Abraço.
- "Preciso de um conselho profissional" - eu disse enquanto ele se abaixava pra me escutar. "Acontece de a ansiedade refletir diretamente, por exemplo, no estômago?"
Ele demonstrou certa surpresa e eu me vi obrigado a explicar que, certo dia, eu senti uma forte dor no estômago. Como não via nenhum motivo aparente, decidi colocar a culpa na ansiedade que vinha sentindo naquele dia. Dr. Rafael me disse que era possível já que "a ansiedade é física", como ele me explicou.
O que ele não sabia, eu acho, é que aquela ansiedade toda era causada por ele. Já havia bastante tempo que não nos encontrávamos e receber a mensagem dele dizendo "i'll be there on friday" me deixou realmente muito ansioso.
Desde a quarta até a sexta, meu estômago não vinha se comportando bem. Pensei serem as famosas 'borboletas' que os apaixonados costumam relatar, mas por outro lado, achei que borboletas no estômago não deveriam causar dor. No máximo, eu pensava, uma cosquinha gostosa.
Na sexta, finalmente, nos encontramos. Mais tarde do que eu esperava, o que só contribuiu para a minha ansiedade (que já não era pouca). Estava sentado, esperando que ele chegasse ao lugar combinado. Fone nos ouvidos, ouvindo música alta. Sem olhar pro relógio esperando que isso ajudasse a me manter menos ansioso. As pernas balançavam e a boca mascava animadamente um chiclete.
Só o vi quando ele chegou ao meu lado e perguntou o q eu ouvia. Me assustei e o encarei. Pra mim, ele estava ainda mais bonito do que da última vez que nos vimos.
- "Head over feet" - e mostrei o celular a ele - "Só pra pensar mais ainda em você"
Ele riu de lado e a vontade que eu tive foi de beijá-lo bem ali. Na frente de todo mundo. Se levantou e disse que precisava comprar cigarro. A caminho da banca de revistas, ele colocou uma das mãos em meu ombro e quis saber como eu estava. O coração disparado. O suor escorria. E eu só respondi: "com saudade". E ri, de cabeça baixa.
Chegamos ao bar combinado e nos encontramos com o Foxx e seu namorado. Devidamente apresentados, mantivemos uma conversa meio paralela entre os "casais". Sim, naquela altura da noite, eu ainda supunha que éramos dois casais.
Golpe número um:
- "Ah, é! Você viu?" - ele me perguntou exibindo uma aliança de compromisso.
- "Filho da puta! Você acaba comigo, sabia? Aposto que fez questão de lustrar essa aliança e deixá-la bem brilhante, só pra esfregar na minha cara".
Falei sobre meus sentimentos com relação a ele. Recontei-lhe algumas histórias que ele disse não se lembrar (o nosso namoro de três dias, por exemplo). Rimos. Eu gosto da sua companhia. Disse que doía em mim vê-lo comprometido. Afinal, brinquei, ele mesmo tinha me dito que não era uma pessoa "namorável". Pensei que isso era uma situação geral, não que ele não era namorável apenas pra mim.
O estômago deu sinal.
Não perdia as esperanças. Achei que seria, de certa forma, normal, que ele traísse o suposto namorado. Erro meu. Consegui dois selinhos e vi que não renderia muito mais do que isso.
Golpe número dois:
- "Você é uma pessoa muito legal, Théo. Gosto muito de estar com você. Sua companhia me agrada muito..."
Eu olhei pra baixo, novamente, me senti envergonhado por aquilo. Foi como da segunda vez que nos vimos. A mesma sensação de ter levado um fora.
- "Pensei que a gente pudesse, pelo menos trocar uns beijos, esporadicamente..." disse enquanto ele arregalava os olhos e levantava de novo a mão com a aliança.
- "Nossa situação é... como te dizer? De deixar rolar". finalizou.
"Deixar rolar" me colocava em uma situação de ainda ter esperanças de que alguma coisa pudesse acontecer. Fomos pra uma boate. O casal e o possível casal.
Entramos. A boate lotada. O calor característico. A mesma cara de felicidade no rosto do Rafa, como sempre era quando ele chegava àquele lugar. Minha cara de paisagem. Foxx e o namorado parecendo se divertir. Entre idas e vindas ao bar e ao banheiro, Rafael "sumia" por um tempo.
Fui me desanimando e me veio um deja-vu do nosso segundo "encontro".
Acho que a mudança na minha aparência foi maior do que eu queria demontrar. Foxx e o namorado me faziam de recheio num "sanduíche" enquanto dançávamos. Notei a intenção deles em me fazer parecer um cara "desejado", disputado por dois homens. Mas eu só conseguia dar uma gingada sem graça e um sorriso amarelo.
Olhando por cima de seus ombros, meus olhos só procuravam por uma pessoa. Uma pessoa que não estava se importando o mínimo pra mim. Às vezes ele vinha, se esfregava em mim - e nos nossos acompanhantes - e logo saía para comprar outra cerveja. Quando o via novamente, ele vinha da direção oposta ao bar. Tentei não ficar enculcado com aquilo. Ainda estava no "deixa rolar".
O tempo todo, ele fugia dos meus beijos. Colocava o corpo à disposição. Podia fazer o que bem quisesse com seu corpo, o que não seria totalmente ruim. Mas, precisava de um beijo. A carência começava a gritar e ter o Rafa tão perto e - ao mesmo tempo - tão distante de mim, contribuía para isso.
Foxx me chamou num canto e disse que tínhamos que ir embora. Eu não queria. Até que percebi que estava sendo o idiota da história e vi que não iria rolar nada. Não ali. Não naquela noite.
Golpe número três:
Fui me despedir.
- "E se você o vir beijando alguém?" - perguntou o Foxx.
- "Eu o interrompo e me despeço."
Dito e feito. Parei no meio da escada e o procurei na pista. Perto da cabine do DJ, ele se esfregava com um moreno alto. Desci, e interrompi o "quase" beijo.
- "Vou embora."
Ele me abraçou, firme, e eu tentava sair do abraço. Ele pareceu sentir vergonha por ter sido pêgo. Eu não olhei diretamente para a sua cara. Dei um sorriso seco, virei as costas e saí. Lágrimas teimavam em querer descer. Eu me segurei. Paguei a conta decidido e fui esperar Foxx e o namorado do lado de fora.
Novamente, coloquei o fone nos ouvidos. Ouvir a Alanis dizendo que "recomenda que todos, um dia, entreguem o seu coração despedação à alguém" fez as lágrimas escorrerem, compulsivamente, me imaginando com o coração despedaçado entregue de bandeja ao Rafa que, numa hora daquelas poderia estar beijando outro cara lá dentro. Chorei e àquela altura, não me importava em parecer um idiota. Tinha sido idiota desde que chegamos ali.
No caminho, ouvia a mesma história de sempre. "Você é uma pessoa, bonita, interessante, inteligente, uma companhia agradável, sensível, educado... Não merece esse menino".
Eu sou tão "tudo isso" que não mereço ninguém no fim das contas, né? Será que sou tão 'foda' que ninguém se acha digno de se aproximar de mim? Me lembrei de meu irmão me contando que já ouvira comentários de colegas dele dizendo que não se aproximavam de mim por eu parecer metido. Será que era isso? Será que sou realmente foda? Mas aquela não era hora pra ter uma crise de auto-estima. Não mesmo.
No ônibus, a caminho de casa, chorei novamente. Chegando em casa, com os olhos inchados - e sem a chave da porta - tive que arranjar algum motivo para disfarçar os sinais de que havia chorado.
Aumentei a música. O volume máximo nos ouvidos distraiu a atenção de minha mãe, ao abrir a porta.
- "Que música alta, menino!"
Eu dei um beijo nela, abaixei a cabeça e ela foi deitar-se novamente.
O estômago, enfim reagia. Foi a conta de chegar ao banheiro e vomitar. Me senti aliviado, como se toda a ansiedade acumulada fosse embora logo que eu desse a descarga.
A manhã foi no mesmo estilo da madrugada. Entre um espaço e outro, chorava. Mesmo que não quisesse... E chorei. Chorei como há muito não chorava. Sofria aquilo, mesmo sem saber o que exatamente era "aquilo".
Mas as idéias clarearam com o passar do tempo. Isso eu te conto na próxima carta. Já escrevi demais por hoje.
Abraço.
16 comentários:
Eu acho que cê tem que esquecer esse menino. Tá, eu sei que não é fácil, mas tenta. Diz pra você mesmo que já não é tão importante. Você já fez sua parte, ele sabe dos seus sentimentos. Agora é com ele. E se ele diz que não quer nada, aceite. E vá atras de outro. Concordo com o que seus amigos dizem, você é especial e merece um cara que te ame realmente, e você sabe disso. Eu admiro sua sinceridade e coragem pra lidar e expor seus sentimentos, tem que ser assim mesmo. Bola pra frente, e cê vai arrumar um homem bom que goste e queira ficar de verdade com você.
Bem amigo, as lágrimas foram a sua forma de mostrar como estava descontente com tudo o que aconteceu, e sinceramente, eu teria feito o mesmo. Chorado rios...até cansar. Mas agora que o período "lágrimas" chegaram ao fim, o que eu, que estou de fora dessa história recomendo é: afaste-se do Rafael, vire essa página, esqueça que ele existe. Essa história de que você é uma boa companhia, e que adorar estar com você serve simples e unicamente para te machucar. Ele pode estar bem na sua companhia, mas e vc? Fica bem na companhia dele? Essa história de não te querer, mas esfregar outro na sua cara...é um forte indício de que essa história já deu no que tinha que dar. Então, siga em frente. Essa página, ao meu ver, deve ser virada. Forte abraço...
Theo,
Em primeiro lugar, obrigado pela visita no meu blog e por palavras tão amigas e gentis. Percebo que você é especial.
Theo, sobre seu texto de hoje.... quantos de nós já não passamo por isso? Enfim, é uma ver mesmo: esse cara não te merece... dentro do possível, tente esquecê-lo, será melhor. Temos que viver a felicidade possível, mesmo que ela seja pouca.
A ansiedade que você fala e tenta transferir para a sua dor no estômago, na verdade não é sua. É dele! A ansiedade dele é bem mais grave: ele precisa do pró, depois de outro e depois de outro, sem nunca se contentar. As chances de ele ser infeliz, com o passar do tempo, são bem maiores que as suas, por que ele, evidentemente, não se entrega a ninguém e tem o grave medo de amar.
Não vou ser hipócrita com você: a vida e o viver podem realmente ser de grande sofrimento. Mas lembre-se: Clarice Lispector falava: "O sofrimento é o privilégio dos que sentem." E você me parece sentir. Tem uma grande vantagem, aí: da mesma maneira que você sentirá a dor em toda a sua intensidade, também sentirá as alegrias, intensamente. Isso é raro, só poucos conseguem. E é o que torna a vida tão rica!
Não sei onde mora, precisando de um amigo leal, me chama!
Beijos,
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br
http://aguieiras.wordpress.com/
Querido Theo:
Nossa mas que sumiço grande hein rapaz...rs
Que estória é esta de chorar por uma pessoa tão egoísta e pequena?
Você não percebeu que merecemos banquetes e não migalhas da vida?
Você tem que ser a pessoa mais importante da sua vida.
Ele quem perde a oportunidade de ter ao lado alguém bacana e especial como você, meu querido.
Já sofri muito por muitas pessoas idiotas, e hoje, eu consigo olhar pra mim e dizer: "Deus obrigado ter me dado forças para enfrentar as dores e ainda assim sorrir".
Se ame em primeiro lugar e não seja vítima de si mesmo.
Te gostoooo, mesmo sem conhecê-lo.
obs: Qualquer coisa....gritaaaaa
Beijooooooooo
www.lua2gatos.blogspot.com
O velho clichê de sempre mas não tem outro ... é chorar, vomitar, chorar mais e pronto ... agora é tocar a vida amando cada vez mais o seu EU ... ele não te merece e ele também não quer ... ponto final ... cuide de si amigo ... a fila anda e vc vai encontrar quem te merece mesmo, um alguém que vc ame e que te ame também ... enfim ... acredite mais em vc mesmo ...
bjux
;-)
Oi, Theo, obrigado pelo comentário no meu blog me dando apoio...
Eu gosto muito daqui do seu. Acho que vc escreve muito bem; é gostoso ler suas cartas.
Quanto ao estômago (rs), sei bem como é. Desejo boa sorte pra vc!
bj
Adorei a carta.Não fique triste,poi com certeza um novo alguém aparecerá!Ahhh...Sim,sou solteiro.kkk!Valeu por me linkar!
Oi Theo, tudo joia?
Valeu por concordar com as senhorinhas no meu blog, e pode deixar que recisando de um acessor vc será o primeiro da lista. Me entregue se curriculo por email rsrsrs.
com relação ao seu relato, isso é muito comum acontecer. As vezes encontramos pessoas em nossas vidas que realmente não vale a pena nem sentar numa mesa de bar pra conversar meia palavra. E pra mim foi o que aconteceu com você.
Enfim, espero que você não tenha nenhuma recaída em conversar noovamente, bater na meeemsa tecla estragada porque errar 1 vez é humano. Repetir o erro é burrice. E creio que você aprendeu depois da boate. E valor é uma coisa que nós criamos pra nós mesmos.
Abraçããão e se puder msn. dand.eu@hotmail.com
Dand.^^.
Não acho vc metido, Theo. Pelo menos não foi comigo.
Mas também quase chorei enquanto lia esse seu texto. Me vi em algumas situações e eu me perguntava as mesmas coisas.
Agora eu não quero alguém por uma noite, quero de vdd. Por uma noite não vale a pena.
Não fica assim, não.
E obrigado por me indicar o playlist!
-
Relaxa, você já extravasou sua mágoa chorando pencas.
Reage, coloca o sorriso mais bonito e não espere por outro, mas outro aparecerá e achará lindo o seu sorriso.
Mas pra isso vc tem de levantar a cabeça, olhar em frente e sorrir, até que o seu sorriso seja encontrado por alguém que realmente o mereça...
ow amigo
dá uma dor no coração te ver assim...
mas repetindo...
vc é alguém especial sim, é, mas tb não sei se isso é o bastante pra conhecer alguém, não vou começar discursos otimistas agora só pq estou namorando... vc me conhece bem pra saber disso...
só que, definitivamente, aquele menino não serve pra vc, e eu já te disse isso uma, duas, três vezes, contudo vc continua insistindo não é?
se pensarmos bem... vc só tem saído com ele não é? assim fica bem dificil conhecer outras pessoas não?
Nossa, está na hora de esquecer o menino garoto, colocar um sorriso no rosto e partir para outra..
Fiquei sem postar por um tempo, mas agora voltei, e pretendo continuar postando. Bj
Bela carta!
cara... num tenho palavras pra te dizer o quanto entendo a tua situação
sofro do mesmo mal de ansiedade crônica... a minha ainda vem acompanhada de devaneios e alucinações.. daí ja viste o resultado...
essa tua historia parecer ter sido vivida por mim.
PARABENS pelo texto
vou tentar dar essa abordagem mais intima em alguns textos meus...
see ya
Obrigada por escrever coisas tão belas e inteligente. Seus escritos são fantásticos, pretendo voltar mais vezes para ler mais. Parabéns, abraços Heudes.
Eu tb passei por isso, e já chorei rios* como dizem...Agora rio muito!!!
Theo também lê
http://descompensando.blogspot.com/
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