Oi amigo. Tempos que não te escrevo, né? Mesmo terminando todas as cartas prometendo que não vou demorar pra escrever. Me desculpa mais uma vez?
Tenho me sentindo bastante "estranho" nos últimos tempos. Parece que todos os meus sentimentos combinaram de florescer ao mesmo tempo. Assim, tem dias que me levanto amando todo mundo e, à noite, já estou completamente autista, querendo evitar qualquer tipo de contato.
O coração - como todos sempre perguntam - nem sei como anda. Na verdade, ele está completamente abandonado. Jogado às traças. Disponível pra quem quiser pegar... O difícil é encontrar alguém que queira pegá-lo, né?
Sinto falta disso. Falta de alguém. Mas, no momento, acho que não é essa a minha prioridade. A confusão dos sentimentos teve uma coisa boa: pelo menos a carência anda bem sossegada.
O pior de tudo é que tenho me isolado e isso, quase sempre não é bom. Tenho andado "difícil". Convites pra sair, bebedeiras e até mesmo o MSN tem me parecido obstáculos enormes. E eu, quase sempre, recuso.
Não vejo um motivo específico para isso... infelizmente.
Mas, sempre que dá, eu me esforço pra sair um pouco, me mostrar...
Se mostrar é extremamente difícil quando se pensa ser a pessoa mais feia de qualquer balada. As chances de conseguir alguém, é praticamente nula.
Numa dessas tentativas de 'sair da toca', resolvi acompanhar dois amigos a uma balada que, até então, nunca tínhamos ido.
Surpresa.
O lugar, por dentro, parecia ainda mais desanimado do que pelo lado de fora. Enquanto sentamos em uma mesa, um telão projetava um DVD de pagode. Tortura. As pessoas não eram bonitas. A maioria, eram pessoas por volta dos 40 (ou quase isso). Os papos sobre as semelhanças com nossos pais me fizeram dar risadas. A companhia dos amigos estava boa.
Pouco depois fomos à pista de dança. Ainda vazia. Dois gogo boys com cara de poucos amigos me constrangiam. Não tinha, até então, nenhuma pessoa que atraísse meu olhar.
Mudamos de lugar e vi um 'tiozinho' me encarando. Confesso que tenho certa "tara" por pessoas de 30... hehe
Ele me olhou. Eu desviei o olhar. Quando olhei, ele estava olhando de novo.
Eu sorri, com um pouco de vergonha.
Ele se aproximava. Eu olhava pro meu pé. Quando levantava os olhos, ele estava ainda mais perto.
Chegou bem perto de mim e me ofereceu uma cerveja. Eu aceitei.
Enquanto ele foi ao bar, comentei com o amigo que estava mais próximo que, naquela noite, eu seria meio puto. Beijaria o primeiro que estivesse disposto, sem correr o risco de voltar pra casa sem beijar ninguém. Com direito à nome falso e tudo... Hum, até parece...
Ele voltou com a cerveja. Fizemos um brinde. Ele chegou próximo ao meu ouvido.
- What's your name?
Ele falou em inglês. Sério. "What's your name?". Tive vontade de rir, pensei que ainda daria tempo de desistir, mas...
- Em inglês? - eu ri - "I'm Théo. Your name is...?"
Ele me respondeu com um "quê?" e eu vi que era melhor não insistir no inglês.
Pouco depois estávamos nos beijando. Ele parecia estar me admirando, com se eu fosse, sei lá, a pessoa mais bonita da boate... Isso me assusta! Não tô acostumado a isso.
Ele segurava meu rosto. Olhava como se não acreditasse. Dava um sorriso e me beijava. Eu retribuía, mesmo que às vezes ficasse constrangido.
Mas eu gosto de carinho. Não tinha do que reclamar. Na situação que eu ando, não posso escolher muito e, no fim das contas, o cara não era nenhum monstro. Ficamos assim até quase de manhã. Beijos, abraços, convites pra irmos pro motel mais próximo, recusas (da minha parte) e tal. A noite foi bem agradável.
Depois de trocados os números de telefone, desisti da ideia do nome falso. Ele me ligou duas vezes antes de eu chegar em casa. Ligou no outro dia, no outro... Às vezes, até tês telefonemas no mesmo dia.
Eu tinha tudo pra me apaixona e, confesso que tive um pouco de medo disso acontecer. Mas, não sei por quê, não rolou nada. Eu disse a ele que queria marcar de a gente se ver novamente mas, num belo dia ele não ligou mais.
Fico na dúvida se devo ou não ligar. Se ele vai ou não ainda se lembrar de mim...
Vamos ver o que rola.
Até!
Tenho me sentindo bastante "estranho" nos últimos tempos. Parece que todos os meus sentimentos combinaram de florescer ao mesmo tempo. Assim, tem dias que me levanto amando todo mundo e, à noite, já estou completamente autista, querendo evitar qualquer tipo de contato.
O coração - como todos sempre perguntam - nem sei como anda. Na verdade, ele está completamente abandonado. Jogado às traças. Disponível pra quem quiser pegar... O difícil é encontrar alguém que queira pegá-lo, né?
Sinto falta disso. Falta de alguém. Mas, no momento, acho que não é essa a minha prioridade. A confusão dos sentimentos teve uma coisa boa: pelo menos a carência anda bem sossegada.
O pior de tudo é que tenho me isolado e isso, quase sempre não é bom. Tenho andado "difícil". Convites pra sair, bebedeiras e até mesmo o MSN tem me parecido obstáculos enormes. E eu, quase sempre, recuso.
Não vejo um motivo específico para isso... infelizmente.
Mas, sempre que dá, eu me esforço pra sair um pouco, me mostrar...
Se mostrar é extremamente difícil quando se pensa ser a pessoa mais feia de qualquer balada. As chances de conseguir alguém, é praticamente nula.
Numa dessas tentativas de 'sair da toca', resolvi acompanhar dois amigos a uma balada que, até então, nunca tínhamos ido.
Surpresa.
O lugar, por dentro, parecia ainda mais desanimado do que pelo lado de fora. Enquanto sentamos em uma mesa, um telão projetava um DVD de pagode. Tortura. As pessoas não eram bonitas. A maioria, eram pessoas por volta dos 40 (ou quase isso). Os papos sobre as semelhanças com nossos pais me fizeram dar risadas. A companhia dos amigos estava boa.
Pouco depois fomos à pista de dança. Ainda vazia. Dois gogo boys com cara de poucos amigos me constrangiam. Não tinha, até então, nenhuma pessoa que atraísse meu olhar.
Mudamos de lugar e vi um 'tiozinho' me encarando. Confesso que tenho certa "tara" por pessoas de 30... hehe
Ele me olhou. Eu desviei o olhar. Quando olhei, ele estava olhando de novo.
Eu sorri, com um pouco de vergonha.
Ele se aproximava. Eu olhava pro meu pé. Quando levantava os olhos, ele estava ainda mais perto.
Chegou bem perto de mim e me ofereceu uma cerveja. Eu aceitei.
Enquanto ele foi ao bar, comentei com o amigo que estava mais próximo que, naquela noite, eu seria meio puto. Beijaria o primeiro que estivesse disposto, sem correr o risco de voltar pra casa sem beijar ninguém. Com direito à nome falso e tudo... Hum, até parece...
Ele voltou com a cerveja. Fizemos um brinde. Ele chegou próximo ao meu ouvido.
- What's your name?
Ele falou em inglês. Sério. "What's your name?". Tive vontade de rir, pensei que ainda daria tempo de desistir, mas...
- Em inglês? - eu ri - "I'm Théo. Your name is...?"
Ele me respondeu com um "quê?" e eu vi que era melhor não insistir no inglês.
Pouco depois estávamos nos beijando. Ele parecia estar me admirando, com se eu fosse, sei lá, a pessoa mais bonita da boate... Isso me assusta! Não tô acostumado a isso.
Ele segurava meu rosto. Olhava como se não acreditasse. Dava um sorriso e me beijava. Eu retribuía, mesmo que às vezes ficasse constrangido.
Mas eu gosto de carinho. Não tinha do que reclamar. Na situação que eu ando, não posso escolher muito e, no fim das contas, o cara não era nenhum monstro. Ficamos assim até quase de manhã. Beijos, abraços, convites pra irmos pro motel mais próximo, recusas (da minha parte) e tal. A noite foi bem agradável.
Depois de trocados os números de telefone, desisti da ideia do nome falso. Ele me ligou duas vezes antes de eu chegar em casa. Ligou no outro dia, no outro... Às vezes, até tês telefonemas no mesmo dia.
Eu tinha tudo pra me apaixona e, confesso que tive um pouco de medo disso acontecer. Mas, não sei por quê, não rolou nada. Eu disse a ele que queria marcar de a gente se ver novamente mas, num belo dia ele não ligou mais.
Fico na dúvida se devo ou não ligar. Se ele vai ou não ainda se lembrar de mim...
Vamos ver o que rola.
Até!
7 comentários:
Olá meu caro, mas que vírus de baixa auto-estima é esse que invade blogsville? Aposto que vc eh um cara bonito, ao menos inteligente e "gente boa" tenho certeza pelo que te leio! Vá fundo nesse romance, sem medo, se inspire, se joga, a vida ganha tanta cor! Sei que vc sabe disso, nada de "deixa rolar" adote a filosofia do "faço acontecer" seja dono da sua vida, aiaiai hehe, saudades de ti, mas já estou de dando bronca haushausha! Bjaooo!
ah, vá!
eu crente q ia me identificar com o texto e vc tira um gringo da manga?!
ó, ponto 1, vc não é a pessoa mais feia da face da terra, e precisa urgentemente parar de pensar isso sobre si mesmo. vc é interessante o bastante para este cara levantar-se da mesa e ir falar com vc, correndo o risco de vc considera-lo um kra feio. talvez esse seja uma percepção q não tenha, ele teve medo de ser rejeitado por vc.
Ponto 2, se ele te ligava 3 vezes ao dia e vc não ligou nenhuma vez para ele? E vc ainda acha que foi uma surpresa ele parar de te ligar? Vc não demonstrou interesse, meu caro. Não tem como ele ler sua mente.
Ponto 3, vc precisa realmente sair de casa. Mas eu nem falo mais nada, minha opinião não tem o menor valor, eu sei... nem sei pq ainda comento...
oi, theo!
eu acho que só de vc ter saído de casa pra (tentar) se divertir um pouco já foi um grande passo.
qto ao carinha, se ele é feio ou bonito, novo ou "velho", não importa, desde que seja um cara decente, pq gente do mal ninguém agüenta mais!
:)
abç
Ai que tudo... Acho super válido vocÊ dar uma ligadeenha... quem sabe o bofeenho cansou de apenas ele correr atrás e você fazer cara de paisagem! hahaha!
Entendo esse seu sentimento de inferioridade... estou passando por um período igual há algum tempo já!
Só não entendi o porque do "inglês"...??? Mas acho que vale a pena você investir... quem sabe não será ele que irá tirar você desse momento de reclusão?
Mas qualquer coisa se não rolar com ele... já estou com 27 tá? hahaha!!!
umBeijo!
xD
Deixa rolar menino, viva a vida com a intenção de ser feliz, sem medos, sem culpas.....vivaaaaaaaaaaa
Lindo fim de semana...abraços.
Galera, estou dando inicio a uma temporada nova aqui no blog.
Será um programa de entrevistas com usuário, visitantes, parceiros e quem mais quiser participar.
Para participar é só mandar o email que entrarei em contato e faremos a entrevista.
Serão vários tipos de perguntas e respondê-las será um desafio!!
Para quem quiser ir além é só mandar uma foto sem identificação do rosto ou alguma parte do corpo, mas isso conversaremos no decorrer da entrevista.
Mande email para: simplesmenteestampado@gmail.com
Abraços
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